sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Era Amor. . .

Eu carregava comigo no peito,
algo sem dimensões.
Agora luto com todas minhas forças, para esquecer.
Eu lamento, mas vou esquecer,
vou apagar de minha vida !
Vou esquecer, talvez, sem perceber.
Assim, não vai sobrar recordações,
nem lembranças...
Nada será lembrado, os momentos, os pensamentos,
os desejos. . .
Só restará uma dor implacável, que foi implantada
por uma derrota, por mim e pra mim mesmo.
Este momento foi adiado muitas vezes,
porque me apertava o peito, só em pensar.
Não sei o que me fez amá-la tanto.
Não sei mais o que somos!!!
Não existe mais, sequer um fio de harmonia...
O que restou de nós ?
Nem ocupamos mais o mesmo chão !
Ainda dá tempo, vamos recomeçar. . .
É, vamos recomeçar nossas vidas,
entender o que há de melhor em nós mesmos,
cada um no seu tempo e universo.
Teremos forças, CORAGEM. . .
Já sabemos, que não teremos um ao outro,
para pedir ajuda, para estender a mão.
Sofreremos um pouco,
sentiremos ódio se for necessário.
Mas aprenderemos um dia, a sorrir, a viver. . .
Siga seu caminho, suas vontades.
Caminhe tendo contigo, o chão aos seus pés.
E quando ressurgir, faça de suas vontades,
lindos sonhos.
Assim, voltarás a ser quem foi, quem és!
Em relação ao que viveu comigo,
procure não entender as razões,
deixe-as num quadro, pois neste seu novo mundo,
existirão novas cores e uma vida para colorir.
Desenhe e pinte primeiro o Sol e a Lua.
Eles e iluminarão para sempre.
E eu ?
Bom, talvez, eu esteja em algum lugar perto de você,
e bem longe seu mundo.
E o que eu carregava no peito ?
Rsrsr, “Era amor”, era amor de verdade.
ERO'z.

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